domingo, 16 de maio de 2010


Pessimismo, a doença verde...

Este é apenas um acto de reflexão.

Acabo de dar uma volta pela blogosfera leonina e parece que estou a sair de um funeral. O sportinguista é o oráculo da desgraça. Não há dúvidas. Está tudo mal, os dirigentes são péssimos, os jogadores não têm amor à camisola, o trabalho da formação está a estragar-se, as modalidade são uma miséria, enfim... a única coisa boa são os adeptos... Intocáveis... Mas será mesmo assim?

Acho sinceramente que nos temos de reciclar. Se de facto nós somos diferentes devemos realçar essa diferença em momentos como o que hoje vive o Sporting.

Galvanizar os adeptos é fácil num contexto de vitória, como aquele em que vivem hoje os lampiões e que viveram recentemente os tripeiros. Interessante, e demonstrador de uma força ímpar, seria ver no actual contexto o Sporting atingir os 300 mil sócios primeiro que o Benfas, ter o estádio cheio mesmo que a equipa não estivesse nos primeiros lugares, ter sempre um forte apoio nas deslocações ou ver os pavilhões das modalidades sempre cheios. Impossível? Depende da mentalidade...

De facto com o pessimismo que nos caracteriza dificilmente conseguiremos isso, mas se mudarmos e percebermos que a atitude vencedora, optimista, deve partir dos adeptos, qual a dificuldade? Tudo o resto (os títulos, entenda-se) seriam apenas uma consequência lógica de um clube que voltou a ter os melhores adeptos do mundo.

Eu sei que não é fácil, mas alguém acha impossível? Eu não! E já comecei a fazer a minha parte...


3 comentários:

  1. Bem vindo à blogosfera lagarta.
    Abraços.

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  2. obrigado pelo comentario no meu blog, espero que continue a visita-lo com frequencia e a comentar tambem certamente.
    parabens tambem pelo excelente blogue.
    acompanharei o maximo possivel.

    SL

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  3. O adepto português e o sportinguista ainda mais precisam de estímulos fortes para se galvanizar ou seja só a onda vitoriosa os pode fazer despertar. Como se fazer parte desta grande família sportinguista e apoiar incondicionalmente o seu clube de coração dependesse de algo ou tivesse de ser pedido. O meu ADN já continha essa prerrogativa portanto para mim não são necessários estímulos extra. Basta ver uma camisola verde e branca em competição ou a brincar que o meu grito logo ecoa por todo o lado. E isto independentemente da modalidade, escalão etário ou mesmo escalão de competição. Infelizmente parece que só alguns sportinguistas nasceram com este tipo de genética cromossomatica.

    Luis Henriques.

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