sexta-feira, 15 de outubro de 2010


Moita Flores a Presidente

Esta merda está do pior, até já há pancadaria nas AG, mas não vamos ser mais fatalistas do que aquilo que já somos por natureza, o que, infelizmente, é muito.

Vamos mas é criar alternativas e sustentá-las.

As pessoas não querem falar de nomes mas não tenho dúvidas que, mais do que um projecto, precisamos de um bom líder. Com boa liderança os bons projectos impõem-se naturalmente.

E essa é que é a nossa maior crise. É que já ninguém credível acredita que consegue levar este barco a bom porto. Logo, todos fogem…

Temos pois que ser nós a obrigar esse “alguém” a fazê-lo.

Não gostava já de lançar nomes de forma pouco sustentada, mas temo que se não o fizer estarei também a contribuir para o abismo.

Então aí vai. Em meu entender precisamos de alguém que seja político. Político no sentido lato, ou seja alguem que saiba jogar o jogo entre pessoas. Alguém que saiba gerir recursos humanos. Essa é normalmente a característica de um bom político. No Sporting actual não existe isso.

Depois essa pessoa precisa de ser credível e insuspeita. Esses são os valores do Sporting. Por muito que Pinto da Costa seja bem sucedido no FCP, os seus métodos nunca seriam aprovados pelo ADN do sócio sportinguista. Ou seja, não precisamos nem de um PC nem de um LFV.

Por último, precisamos de alguém que AME O CLUBE e que rompa com o passado recente, com a monarquia podre que se instalou no nosso clube. Alguém que definitivamente crie um Sporting 2.0.

Felizmente encontrei uma pessoa que preenche esses requisitos. Muitos me acharão doido, mas o trabalho dele e a sua paixão pelo Sporting falam por si. Está ligado à política mas é INDEPENDENTE. Teve um dos melhores, senão o melhor, resultado eleitoral das últimas eleições autárquicas. É determinado, dinâmico, é reconhecido publicamente e em 2013 assume que estará livre. Acredito que o seu amor pelo Sporting o levará a antecipar essa data.

Chama-se Moita Flores.

Dizem, "O homem tem é jeito para telenovelas, mas o clube já tem tido muitas de há 15 anos para cá…". É verdade, o que até pode ser uma vantagem na análise da situação actual do clube.

Mas tem jeito para outras coisas. Estejam atentos ao seu trabalho.

Além disso conhece os métodos dos mafiosos, o que é sempre um bom instrumento de análise do futebol luso.

Por fim, acho que, vindo também da PJ tal como o Paulo Pereira Cristóvão, a sua credibilidade merecerá um pouco mais do que 10% de confiança por parte dos nossos sócios, ou estarei enganado? Será que valem o mesmo? Não me parece.

Acho sinceramente que é um bom nome e não existem razões evidentes para o excluir de uma solução futura.

O problema é que sendo ele inteligente provavelmente fugirá a sete pés deste monstro que vamos construindo dia a dia.


3 comentários:

  1. E não é que gostei da ideia?

    Receio é que o pessoal da monarquia instalada não goste, tal como não gostou de PPC, de um candidato proveniente da Judiciária.

    Por que será?

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  2. Antes de tudo deixe-me dizer que a ideia até me agrada mas, não é, pelo seu bom desempenho na politica.
    Aliás eu até sou daqueles que digo que um politico pode não ser um dirigente desportivo.Até temos um exemplo no nosso clube que se chama Pedro Santana Lopes, o homem que abriu o buraco onde o Sporting caiu.
    Depois só queria dizer o seguinte. Jorge Gonçalves já lá passou um e que não nos deixou boas recordações antes pelo contrário, agora ter lá metido o 2º, seria a desgraça completa e não sei se a esta hora tinhamos ainda equipa para competir.
    Votei Bettencourt e não estou arrependido apesar de não estar de acordo com algumas das decisões dele mas, ao contrário do outro, ele não quiz nem vai construir um pavilhão em cima de uma piscina conforme o outro candidato o ia fazer no Campo Grande.
    Já assisti a muitas eleições no clube e, em todas elas, o(s) candidato(s) derrotados punham sempre ao dispôr do vencedor todos os trunfos que tinham apresentado durante a campanha, nestas últimas eleições e pela 1ª vez vi um candidato derrotado que durante a campanha disse que ia construir o pavilhão e que o clube não gastava um cêntimo que fosse nele porque tinha arranjado um patrocinador que se encarregava dos pagamentos mas, este mesmo candidato, no fim, não teve a diplomacia de oferecer este patrocinador ao candidato vitorioso e acima de tudo ao clube.Mas é esta pessoa que muitos ainda defendem.

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  3. Polo,

    Quando falei em político falei em sentido lato, e além disso Moita Flores é um independente, ou seja, alguém que foge à lógica partidária (ao contrário de Santana).

    O sucesso na política foi só um barómetro para ter uma ideia que as pessoas gostam do seu trabalho, o que entendo ser relevante para qualquer líder, em qualquer área.

    Em relação ao JEB, continuaria a preferi-lo hoje ao PPC como então o fiz, mas seria mentiroso se dissesse que não estou um pouco desiludido. Com mais de um ano de mandato esperava sinceramente mais competência, que o clube estivesse mais sólido e blindado e menos, muito menos, fait divers.

    A ideia Moita Flores foi só para contribuir com nomes, pois criticar sem alternativas é demasiado fácil. Posso, efectivamente, estar redondamente enganado... O mais provável é nunca sequer chegar a saber... :)

    SL

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